segunda-feira, 6 de junho de 2011

QUAIS SERIAM AS FRONTEIRAS DO ESTADO?

Uma parte do que um dia foi o território do Iguaçu  foi descartada pelos tais separatistas, exatamente a parte mais privilegiada entre as fronteiras do estado que passa entre os rios Piquiri e Ivaí.
Mas por quê? Segundo um dos líderes do movimento na época foi por questões culturais, já que essa região do Paraná foi colonizada principalmente por nordestinos e paulistas.

Um comentário:

  1. Excluir a parte mais ao norte da região por ter sido colonizada por nordestinos e paulistas só demonstra que não há argumentos para apoiar a ideia da criação do estado. Assim como no movimento O Sul é Meu País, utilizar-se de "colonização/cultura diferente" para segregar regiões rebaixa todo o valor que o movimento tem. Em ambos os casos é evidente a vontade de criar uma extensão do RS, como se a cultura gaúcha fosse superior e somente por parte da população falar leitE quentE e tomar chimarrão justificasse a divisão. Simpatizo muito pela ideia de maiores divisões administrativas para que os interesses/dificuldades/potenciais regionais fossem mais atendidos, no entanto, esses argumentos utilizados por boa parte dos simpatizantes me desaponta. Ao invés de excluir uma região, porque não incluir a região de Paranavaí? O Estado poderia fazer assim divisa também com o Estado de São Paulo, o mais importante economicamente no país, além de ser uma região de relevo mais plano, com elevado potencial para agricultura/pecuária mesmo com a terra arenosa... Obviamente que essas são apenas ideias, deslumbres, mas penso que para ganhar força, qualquer movimento assim deve focar-se mais na viabilidade econômica, conhecer mais a fundo a região, seus potenciais e dificuldades, e, ser principalmente mais racional nos seus argumentos para ter uma base válida para a separação. Não nos esqueçamos que estamos no Brasil, uma mistura enorme de origens que produziram a nossa riqueza cultural. Cultura nenhuma é melhor que a outra, e se ser filho/neto de gaúcho resolvesse algum problema, o RS seria um estado perfeito, que evidentemente não é!

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